quarta-feira, outubro 30

Crítica: Os Suspeitos (2013)


Por Maurício Owada

"Qual o limite de sua fé?"

Desde Se7en - Os Sete Crimes Capitais (Se7en, 1995) e Zodíaco (Zodiac, 2007), pouquíssimos filmes mantinham um padrão de qualidade acima da média, seja pela narrativa ou por uma direção que soubesse trabalhar bem com o suspense. Em tempos de vacas magras, Hollywood se depara com gratas surpresas, ainda mais quando confiam um filme nas mãos de um diretor de fora, que geralmente carrega uma bagagem diferenciada. Aclamado diretor de Incêndios (Incendies, 2010), o diretor canadense Denis Villeneuve apresenta um trabalho autoral bastante ousado.

Ambientado em Boston, conta a história de duas meninas que desaparecem, sendo que o pai de uma delas, Keller Dove (Hugh Jackman) parte em uma busca incessante pelo paradeiro de sua filha, enquanto isso, o detetive Loki (Jake Gyllenhaal) junta as peças que poderá revelar onde estão as meninas. O paralelo da busca dos dois personagens principais conduz a trama de um jeito que ela se revele por beiradas diferentes, como um quebra-cabeça. 

Contando com um elenco competente, os atores principais dão um show a parte, construindo dois personagens muito bem construídos, que buscam pela verdade e partem em uma jornada tortuosa que desnivela para caminhos intensos. O restante do elenco está excelente e ajudam a carregar o filme, tendo Viola Davis, Terrence Howard, Paul Dano, David Dastmalchian e a "camaleão" Melissa Leo, também em uma excelente caracterização.

Os aspectos técnicos segue todo o cuidado minimalista para a construção do clima de suspense, o uso intenso do azul na fotografia, que traz um tom deprimente ao filme, assim como o som ajuda a construir a tensão e o uso dela no final é simplesmente genial. A chuva pesada presente durante quase todo o longa traz a sensação de estarmos sufocados e perdidos, assim como ficam os personagens na busca pelas meninas. 

O roteiro de Aaron Guzikowski explora não apenas personagens saindo do seu estado de segurança (bastante caracterizado na personalidade de Keller, pelo menos a busca por ela) por causa do sequestro das duas crianças - uma situação que por si só já deixa os espectadores aflitos -, mas também carrega a reflexão da fé de forma não tão simplista e piegas, porém bem trabalhado e de uma forma mais crua e pesada, que ajuda na condução de seus personagens e acrescenta algo mais substancial a carga dramática, bastante explícito no Pai Nosso orado por Keller ou pelo dilema "Espere pelo pior, reze pelo melhor!". Neste quesito, o tema se assemelha bastante com Se7en, porém ele é bem melhor explorado e aprofundado. Keller é um personagem tridimensional, é um bom homem que busca salvar a filha, mas utiliza de métodos bastante questionáveis e a todo momento, percebemos seu medo ao que pode acontecer vendo até que ponto sua atitude chegou - se fosse para ir ao inferno, que não fosse em vão. É esse fundo religioso que transforma uma simples história de sequestro em algo mais além e de um certo modo, a nos fazer refletir sobre nossas atitudes.

Com uma direção maravilhosa, Os Suspeitos (Prisoners) é um filme tenso do começo ao fim, ainda mais impressionante como uma obra de duas horas e meia consegue prender a atenção do seu espectador, utilizando do tempo consideravelmente longo com uma forma de construir um suspense sufocante, que nos deixa mais apreensivos em seu desenrolar. Um dos melhores suspenses dos últimos anos.

Nota: 8,5/10,0




Trailer:

segunda-feira, outubro 28

9 filmes selecionados: sobre Animações

Por Wendell Marcel

No último dia 28 de outubro comemorou-se o Dia Internacional da Animação. Em homenagem a esta data, listamos nove filmes de animação que surpreendem o espectador com a fantasia e a beleza de seus mundos imaginários, surreais e muitas vezes reais de cunho social.

Qual o seu preferido?



9. Toy Story 3, de Lee Unkrich (2010)




8. Ratatouille, de Brad Bird (2007)




7. Meu Amigo Totoro, de Hayao Miyazaki (1988)




6. A Viagem de Chihiro, de Hayao Miyazaki (2001)




5. WALL-E, de Andrew Stanton (2008)




4. As Bicicletas de Belleville, de Sylvain Chomet (2003)




3. O Rei Leão, de Roger Allers e Rob Minkoff (1994)




2. O Túmulo dos Vagalumes, de Isao Takahata (1988)




1. A Casa de Pequenos Cubinhos, de Kunio Katô (2008) 

domingo, outubro 27

Sessão Curta+: Time to Dance (2012)


Filme:Time to Dance
Direção: Daniel Wolfe
Gênero: Terror
Origem: França
Duração: 9 minutos
Sipnose: Clipe da banda The Shoes, retrata um assassino frio, calculista, perturbado e violento, intepretado por Jake Gyllenhaal. Alternando cenas de assassinato com seu cotidiano normal, quando às vezes sai a procura de vítimas, que executa com golpes violentos e armas brancas, como machados ou espadas de esgrima.

*Dica: aperta no item da lateral do vídeo para expandir a imagem.

Filme:

quarta-feira, outubro 23

Notícia: Trailer de Kaguya-hime no Monogatari

Kaguya-hime no Monogatari (traduzindo, O Conto da Princesa Kaguya) teve seu primeiro trailer divulgado na televisão aberta japonesa. Dirigido por Isao Takahata (O Túmulo dos Vagalumes), os traços da animação demonstra ousadia pelos seus traços diferenciados, que faz referência aos desenhos feitos de nanquim, levando em conta que o próprio Studio Ghibli tem um padrão de desenho na maioria de suas animações, que só tinha saído fora anteriormente em Meus Vizinhos, os Yamadas (Houhokekyo Tonari no Yamada-kun, 1999).

Confira o trailer:

Lembrando que em 2013, o Studio Ghibli repete a estratégia de 1988, quando passou simultaneamente O Túmulo dos Vagalumes (Hotaru no Haka) e Meu Amigo Totoro (Tonari no Totoro). Neste ano, o principal diretor do estúdio e também fundador, Hayao Miyazaki lança The Wind Rises (Kaze no Tachinu), que causou uma certa polêmica, foi exibido no Festival de Veneza e passará na Mostra de São Paulo (confira os horários aqui!).

Estreia no dia 23 de Novembro, no Japão.

Notícia: Inicia-se a temporada de premiações com o Hollywood Awards

Todo ano, inicia-se a temporada de premiações que antecedem a cerimônia do Oscar, que acontecerá ano que vem e anunciará seus indicado em Janeiro.

Iniciou-se essa temporada de prêmios com o Hollywood Awards. Geralmente, nem sempre coincide com os vencedores do Oscar, mas indica alguns possíveis favoritos à alguma indicação.

Confiram os vencedores:

Melhor filme: Além da Escuridão - Star Trek
Prêmio pelo conjunto da obra: Harrison Ford
Prêmio de personalidade lendária: Jerry Weintraub
Melhor diretor: Lee Daniels, por O Mordomo da Casa Branca
Melhor ator: Matthew McConaughey, por Dallas Buyers Club
Melhor atriz: Sandra Bullock, por Gravidade
Melhor ator coadjuvante: Jake Gyllenhaal, por Os Suspeitos
Melhor atriz coadjuvante: Julia Roberts, por Álbum de Família
Melhores efeitos visuais: John Knoll, por Círculo de Fogo
Melhor filme de animação: Universidade Monstros
Melhor roteiro: Julie Delpy, Ethan Hawke e Richard Linklater, por Antes da Meia-Noite
Prêmio para jovens atores: Michael B. Jordan (Fruitvale Station - A Última Parada), Sophie Nélisse (A Menina que Roubava Livros) e David Oyelowo (O Mordomo da Casa Branca)
Melhor produtor: Michael De Luca
Melhor canção: Chris Martin, por Jogos Vorazes
Melhor figurino e direção de arte: Michal Wilkinson e Judy Becke, por American Hustle
Melhor elenco: Maryl StreepJulia Roberts, Juliette Lewis, Chris Cooper, Margo Martindale, Dermot Mulroney, Julianne Nicholson e Misty Upham, por Álbum de Família
Melhor ator revelação: Jared Leto, por Dallas Buyers Club
Melhor diretor revelação: Steve McQueen, por 12 Years a Slave
Prêmio "nova Hollywood": Lupita Nyong'o, por 12 Years a Slave

terça-feira, outubro 22

9 filmes selecionados: sobre Planos-Sequência

Por Kaio Feliphe

O trabalho de um diretor é, provavelmente, o mais importante no Cinema. É o que difere um filme comum de uma obra-prima. Só para ter uma ideia disso, é pensar o seguinte: um bom diretor salva um trabalho com roteiro e atores ruins, mas roteiro e atores bons não salvam um trabalho de um diretor ruim.

Um dos artifícios do diretor é o plano-sequência, uma técnica de filmagem onde toda uma ação contínua que passa por dois ou mais ambientes é captada pela câmera com apenas uma longa tomada. É dos momentos mais deliciosos de se acompanhar em um filme.

E em homenagem a essa maravilhosa técnica, o E Aí, Cinéfilo, Cadê Você escolheu nove planos-sequência que deixa qualquer fã da Sétima Arte de boca aberta!





9. Boogie Nights: Prazer Sem Limites, de Paul Thomas Anderson (1997)




8. Kill Bill: Volume 1, de Quentin Tarantino (2003)




7. O Iluminado, de Stanley Kubrick (1980)




6. Frenesi, de Alfred Hitchcock (1972)





5. Touro Indomável, de Martin Scorsese (1980)




4. Profissão: Repórter, de Michelangelo Antonioni (1975)





3. A Marca da Maldade, de Orson Welles (1958)





2. Tenebre, de Dario Argento (1982)





1. Olhos de Serpente, de Brian De Palma (1998)

sexta-feira, outubro 18

Sessão Curta+: O Emprego (2008)


Filme: O Emprego (El Empleo)
Direção: Santiago Bou Grasso
RoteiroPatrício Plaza
Gênero: Animação
Origem: Argentina
Duração: 6 minutos
Sipnose: O curta acompanha um dia de trabalho de um homem. Em seu mundo, objetos e pessoas não possuem diferenças.

*Dica: aperta no item da lateral do vídeo para expandir a imagem.

Filme:

quinta-feira, outubro 17

Notícia: Trailer de The Grand Budapest Hotel

Saiu o primeiro trailer de The Grand Budapest Hotel, de Wes Anderson (Moonrise Kingdom).

Confiram:
 

O filme conta a história de um concierge (Ralph Fiennes) de um famoso hotel da Europa entre as duas grandes guerras, e sua amizade com um jovem empregado que se torna seu protegido, interpretado pelo iniciante Tony Revolori, de 16 anos. O grande elenco (seja em quantidade e qualidade dos atores) é apresentado no trailer inspirado, que já dá o tom dos filmes de Wes Anderson.

O cineasta disse que queria fazer um filme que fosse inspirado nas comédias de Ernst Lubitsch, como Ser ou Não Ser (1942) e A Loja da Esquina (1940). Assim como Lubitsch filmava nos EUA, se passando no continente europeu, Anderson ambienta o filme na Hungria, mas é filmado na Alemanha.

O filme estreia em 7 de Março nos EUA.

terça-feira, outubro 15

9 personagens selecionados: sobre o Dia dos Professores (2013)

Por Maurício Owada

É inegável que os professores são marcantes em nossas vidas, nossos rumos, nossas decisões e nossos pensamentos. A importância daquilo que nos ensinam é uma inspiração para viver e sermos pessoas não só mais inteligentes, mas melhores. Nem sempre estão na frente do quadro negro, às vezes eles se encontram em outros lugares, ensinando outras artes, seja relacionada à música ou luta, mas ainda assim ensinam a mais daquilo que proporcionam.

É um trabalho árduo, por vezes bastante frustrante, mas uma hora ou outra, tem seus momentos de gratificação, seja as conquistas de seus alunos ou o simples carinho vindo deles. É claro que eles já foram retratados no cinema de vários modos, inspirando jovens a cultura e a reflexão do mundo como um todo.

Confira a lista dos professores do cinema:


9. Profª Erin Gruwell (Hillary Swank), em Escritores da Liberdade (filme de Richard LaGravenese, 2007)



8. Sr. Miyagi (Pat Morita), em Karate Kid - A Hora da Verdade (filme de John G. Avildsen, 1984)




7. Prof. Melvin Tolson (Denzel Washington), em O Grande Desafio (filme de Denzel Washington, 2007)



6. Dewey Finn (Jack Black), em Escola de Rock (filme de Richard Linklater, 2003)



5. Alvo Dumbledore (Richard Harris e Michael Gambon), na série Harry Potter (filmes dirigidos por Chris Columbus, Alfonso Cuarón, Mike Newell e David Yates, 2001 - 2011)



4. Mestre Yoda (Frank Oz - voz), na série Star Wars (filmes dirigidos por George Lucas, Irvin Kershner e Richard Marquand, 1977 - 2005)



3. Prof. John Keating (Robin Williams), em A Sociedade dos Poetas Mortos (filme de Peter Weir, 1989)



2. Prof. François Marin (François Bégaudeau), em Entre Os Muros da Escola (filme de Laurent Cantet, 2008)



1. Prof. Mark Thackeray (Sidney Poitier), em Ao Mestre, Com Carinho (filme de James Clavell, 1967)

domingo, outubro 13

Crítica: Gravidade (2013)


Por Maurício Owada

“No espaço, a vida é impossível.”

Carl Sagan, em seu famoso texto “Pálido Ponto Azul”, expressou a fragilidade e a pequenez da Terra e do ser humano diante do imenso e infinito universo e citava a nossa percepção diante do vasto vazio que se encontra além da atmosfera, discurso este inebriado em meio a uma conferência em 11 de Maio de 1966 citando a histórica fotografia da sonda Voyager 1. Em diversos filmes, desde 2001 – Uma Odisseia no Espaço (2001: A Space Odissey, 1966), demonstrava-se o contato do ser humano com o espaço e seu papel em frente dessa coleção de satélites, planetas, sistemas solares e galáxias: o homem diante do conhecimento além de sua compreensão terrena, se transforma num bebê estelar, exonerado de matéria, criado apenas de consciência.

Gravidade (Gravity), do diretor mexicano Alfonso Cuarón, pode não sair da órbita da Terra, mas reflete sobre a nossa fragilidade diante do espaço, retratada assim como a natureza: bela, porém, perigosa. E assim como no meio selvagem, o espaço é cheio de imprevistos, a única e fundamental diferença é que não existe possibilidade nenhuma de existência de vida lá. No filme, a tripulação do ônibus espacial Explorer é destroçada, deixando o comandante Matthew Kowalsky (George Clonney) e a Dra. Ryan Stone (Sandra Bullock) à deriva, sozinhos e desprotegidos, na órbita da Terra, tentando se salvar.

Repetindo o feito de Filhos da Esperança (Children of Men, 2006), Alfonso Cuarón demonstra ser um diretor que demonstra todo o seu virtuosismo técnico a partir de planos-sequências que beiram a perfeição. A forma como ela viaja pelo vazio preenchido por astronautas acoplados por cordas em suas naves e uma vista da Terra que serve de fundo nos dá a impressão de distanciamento da segurança plena, dá um tom claustrofóbico e tenso durante toda a projeção. Cuarón, assim como na sequência do carro em Filhos da Esperança, utiliza a câmera de modo inteligente e extremamente impressionante, que filma o rosto da personagem principal e ela se afasta, saindo de dentro do capacete e se distancia ainda mais, quando vemos apenas o seu corpo girando no espaço, desaparecendo em meio àquela escuridão. A isenção de um eixo de câmera (essencial para a percepção de direção do espectador em meio ao cenário) é uma opção criativa do diretor, visto que a gravidade e o senso de direção no espaço são completamente diferentes, senão, inexistentes.

A recriação dos ônibus e estações espaciais, trajes e diversos deixa claro toda a profunda pesquisa que a direção de arte, enquanto a direção de fotografia faz um trabalho árduo com a iluminação, tendo em conta o nascer do Sol, o reflexo da Terra no capacete, entre outros, um perfeito e bem conduzido trabalho de Emmanuel Lubezki, que trabalhou no filosófico A Árvore da Vida, de Terrence Malick. A trilha-sonora não apenas acrescenta ao filme, mas se como fizesse parte diante de toda aquela imensidão sombria, que acompanha a Dra. Stone em seus sentimentos e emoções.

Contando praticamente com si mesma, Sandra Bullock é o destaque único no elenco, tendo que atuar praticamente sozinha e Cuarón dá a segurança necessária para a atriz sustentar todo o filme, durante sua 1h30. O roteiro do diretor escrito em conjunto com seu filho Jonás Cuarón não é só um filme de sobrevivência no espaço, mas da fragilidade do humano em meio ao vasto espaço, sem oxigênio e sem gravidade, contando apenas de recursos escassos, ao mesmo tempo que nos faz refletir sobre as nossas vidas e a cena em que a Dra. Stone tem contato com uma pessoa qualquer da China e ouve os latidos de um cachorro e um choro de bebê é tocante – qualquer contato com a Terra, mesma abstrata, é puramente reconfortante.

Gravidade é um belíssimo trabalho, um filme com uma história simples, mas forte, contada através de um trabalho de câmera e som que serve de pilastra para toda a construção do filme, levando-nos a jornada de ser humanos que lutam em voltar para casa, para a Terra, para o nosso pálido ponto azul.


*Dica: é recomendável assistir ao filme em um 3D com uma tela bem grande, seja um IMAX ou um MacroXe.

Nota: 9,5/10,0




Trailer:

sexta-feira, outubro 11

Sessão Curta+: O Balão Vermelho (1956)


Filme: O Balão Vermelho (Le Ballon Rouge)
Direção: Albert Lamorisse
RoteiroAlbert Lamorisse
Gênero: Fantasia
Origem: França
Duração: 32 minutos
Sipnose: Garoto encontra um balão vermelho e passa a vagar pelas ruas de Paris apreciando a sua beleza. Mas a cada canto em que vai, ele se depara com adultos e bandos de crianças que fazem chacota de seu apego a um simples balão.

*Dica: aperta no item da lateral do vídeo para expandir a imagem.

Filme:

Notícia: Vencedores do Festival do Rio 2013

O Festival do Rio divulgou seus vencedores e três filmes saíram consagrados: De Menor, de Caru Alves da Souza, O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra e Tatuagem, de Hilton Lacerda.

Confira os vencedores:

Melhor filme (júri oficial)
De Menor, de Caru Alves de Souza, e O Lobo Atrás da Porta, de Fernando Coimbra
Melhor filme (voto popular)
Tatuagem, de Hilton Lacerda
Melhor documentário (júri oficial)
Histórias de Arcanjo - Um Documentário sobre Tim Lopes, de Guilherme Azevedo
Melhor documentário (voto popular)
Fla x Flu, de Renato Terra
Prêmio especial do júri (ficção)
Tatuagem, de Hilton Lacerda
Prêmio especial do júri (documentário)
A Farra do Circo, de Roberto Berliner e Pedro Bronz
Menção honrosa do júri (documentário)
Cativas - Presas pelo Coração, de Joana Nin, e Damas do Samba, de Susanna Lira
Melhor diretor
Cao Guimarães Marcelo Gomes por O Homem das Multidões
Melhor ator
Jesuíta Barbosa em Tatuagem

Melhor atriz
Leandra Leal em O Lobo Atrás da Porta
Melhor ator coadjuvante
Rodrigo García em Tatuagem
Melhor atriz coadjuvante
Martha Nowill em Entre Nós
Menção honrosa do júri (ator)
Francisco Gaspar em Estrada 47
Menção honrosa do júri (ator coadjuvante)
Silvio Guindane em Jogo das Decapitações e Julio Andrade em Entre Nós
Melhor roteiro
Paulo Morelli por Entre Nós
Melhor fotografia
Pedro Urano por Quase Samba
Melhor montagem
Mair Tavares por Estrada 47
Melhor curta-metragem (júri oficial)
Contratempo, de Bruno Jorge
Melhor curta-metragem (voto popular)
Jessy, de Paula LiceRodrigo Luna e Ronei Jorge
Prêmio da Federação Internacional dos Críticos de Cinema (Fipresci)
Tatuagem, de Hilton Lacerda

MOSTRA NOVOS RUMOS
Melhor filme
Tão Longe É Aqui, de Eliza Capai
Menção honrosa do júri (filme)
O Menino e o Mundo, de Alê Abreu
Melhor curta
Todos Esses Dias em que Sou Estrangeiro, de Eduardo Morotó
Menção honrosa do júri (curta)
Lição de Esqui, de Leonardo Mouramateus e Samuel Brasileiro

quarta-feira, outubro 9

Notícia: Novo trailer de American Hustle

Confira o novo trailer para cinema do novo filme de David O. Russell (O Vencedor, O Lado Bom da Vida):


Estrelando Christian Bale, Amy Adams, Bradley Cooper, Jeremy Renner, Jennifer Lawrence, Michael Peña e Louis C.K., o filme ficcionaliza a história real da operação chamada Abscam, montada pelo FBI no final dos anos 70 para flagrar má conduta de congressistas americanos, cujo cabeça era um malandro condenado contratado pela agência com o único fim de criar a Abscam.

A estreia está prevista para 13 de Dezembro.

terça-feira, outubro 8

9 edições do Oscar selecionados: sobre A Melhor Escolha na Categoria de Melhor Filme (Parte I de II)

Por Wendell Marcel

Se o Oscar é um modo de separar filmes bons de filmes "ruins", isso é discutível. Mas a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas pode ter escolhido em sua categoria de melhor filme, produções que fizeram marco e que são lembradas na sétima arte, assim como algumas pouco conhecidas até hoje. 

Veja o artigo sobre A Pior Escolha na Categoria de Melhor Filme.

A seguir, nove escolhas interessantes na categoria de Melhor Filme do Oscar.



9. Forrest Gump - O Contador de Histórias, de Robert Zemeckis (edição de 1995)



 8. Um Estranho no Ninho, de Milos Forman (edição de 1976)



 7. Onde Os Fracos Não Têm Vez, dos Irmãos Coen (edição de 2008)



6. No Calor da Noite, de Norman Jewison (edição de 1968)



 5. Amadeus, de Milos Formam (edição de 1985)



 4. A Malvada, de Joseph L. Mankiewicz (edição de 1951)



 3. A Noviça Rebelde, de Robert Wise (edição de 1966)



 2. Como Era Verde Meu Vale, de John Ford (edição de 1942)



 1. ... E o Vento Levou, de Victor Fleming (edição de 1940)

Notícia: Os candidatos ao Oscar de melhor filme estrangeiro

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou nesta segunda-feira (7) a lista de países que estarão concorrendo às cinco vagas na indicação ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2014.

Os cinco indicados a concorrer pela estatueta serão anunciados no dia 16 de Janeiro. A cerimônia acontecerá no dia 2 de Março de 2014.

Esta edição é a primeira que tem 76 países concorrendo a vaga, quebrando de 71 países do ano passado. Países como Montenegro, Arábia Saudita e Moldávia estão concorrendo pela primeira vez.

Confira a lista:

Afeganistão: Wajma – An Afghan Love Story, de Barmak Akram
Albânia: Agon, de Robert Budina
Argentina: Wakolda, de Lucía Puenzo
Austrália: The Rocket, de Kim Mordaunt
Áustria: The Wall, de Julian Pölsler
Azerbaijão: Steppe Man, de Shamil Aliyev
Bangladesh: Television, de Mostofa Sarwar Farooki
Bélgica: The Broken Circle Breakdown, de Felix van Groeningen
Bósnia e Herzegovina: An Episode in the Life of an Iron Picker, de Danis Tanovic
Brasil: O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho
Bulgária: The Color of the Chameleon, de Emil Hristov
Cambódia: The Missing Picture, de Rithy Panh
Canadá: Gabrielle, de Louise Archambault
Chade: GriGris, de Mahamat-Saleh Haroun
Chile: Gloria, de Sebastián Lelio
China: Back to 1942, de Feng Xiaogang
Colômbia: La Playa DC, de Juan Andrés Arango
Croácia: Halima's Path, de Arsen Anton Ostojic
República Tcheca: The Don Juans, de Jiri Menzel
Dinamarca: A Caça, de Thomas Vinterberg
República Dominicana: Quien Manda?, de Ronni Castillo
Equador: The Porcelain Horse, de Javier Andrade
Egito: Winter of Discontent, de Ibrahim El Batout
Estônia: Free Range, de Veiko Ounpuu
Finlândia: Disciple, de Ulrika Bengts
França: Renoir, de Gilles Bourdos
Geórgia: In Bloom, de Nana Ekvtimishvili e Simon Gross
Alemanha: Two Lives, de Georg Maas
Grécia: Boy Eating the Bird's Food, de Ektoras Lygizos
Hong Kong: The Grandmaster, de Wong Kar-wai
Hungria: The Notebook, de Janos Szasz
Islândia: Of Horses and Men, de Benedikt Erlingsson
Índia: The Good Road, de Gyan Correa
Indonésia: Sang Kiai, de Rako Prijanto
Irã, O Passado, de Asghar Farhadi
Israel: Bethlehem, de Yuval Adler
Itália: A Grande Beleza, de Paolo Sorrentino
Japão: The Great Passage, de Ishii Yuya
Cazaquistão: Shal, de Yermek Tursunov
Letônia: Mother, I Love You, de Janis Nords
Líbano: Blind Intersections, de Lara Saba
Lituânia: Conversations on Serious Topics, de Giedre Beinoriute
Luxemburgo: Blind Spot, de Christophe Wagner
Mexico: Heli, de Amat Escalante
Moldávia: All God's Children, de Adrian Popovici
Montenegro: Ace of Spades - Bad Destiny, de Drasko Djurovic
Marrocos: Horses of God, de Nabil Ayouch
Nepal: Soongava: Dance of the Orchids, de Subarna Thapa
Holanda: Borgman, de Alex van Warmerdam
Nova Zelândia: White Lies, de Dana Rotberg
Noruega: I Am Yours, de Iram Haq
Paquistão: Zinda Bhaag, de Meenu Gaur e Farjad Nabi
Palestina: Omar, de Hany Abu-Assad
Peru: The Cleaner, de Adrian Saba
Filipinas: Transit, de Hannah Espia
Polônia: Walesa, Man of Hope, de Andrzej Wajda
Portugal: As Linhas de Torres, de Valeria Sarmiento
Romênia: Child's Pose, de Calin Peter Netzer
Rússia: Stalingrad, de Fedor Bondarchuk
Arábia Saudita: O Sonho de Wadjda, de Haifaa Al Mansour
Sérvia: Circles, de Srdan Golubovic
Cingapura: Ilo Ilo, de Anthony Chen
Eslováquia: My Dog Killer, de Mira Fornay
Eslovênia: Class Enemy, de Rok Bicek
África do Sul: Four Corners, de Ian Gabriel
Coreia do Sul: Juvenile Offender, de Kang Yi-kwan
Espanha: 15 Years Plus a Day, de Gracia Querejeta
Suécia: Eat Sleep Die, de Gabriela Pichler
Suíça: More than Honey, de Markus Imhoof
Taiwan: Soul, de Chung Mong-Hong
Tailândia: Countdown, de Nattawut Poonpiriya
Turquia: The Butterfly's Dream, de Yilmaz Erdogan
Ucrânia: Paradjanov, de Serge Avedikian e Olena Fetisova
Reino Unido: Metro Manila, de Sean Ellis
Uruguai: Anina, de Alfredo Soderguit
Venezuela: Breach in the Silence, de Luis Alejandro Rodríguez e Andrés Eduardo Rodríguez


Fonte: UOL Cinema

Confira as críticas do nosso representante O Som ao Redor (clique aqui) e do filme A Caça (clique aqui), que levou o prêmio de melhor ator em Cannes para Mads Mikkelsen, em 2012.