Um desafio popularizado no meio cinéfilo nos últimos anos, foi tentar assistir 365 filmes em um ano, basicamente, um filme por dia... TODO DIA.
Ela aderiu na vida de muitos outros cinéfilos afora, aonde o que importa não é a quantidade em si, mas a grande variedade de obras vistas durante um período de tempo, que ajuda a enxergar o cinema além do próprio entretenimento.
Um dos editores deste blog tentará este desafio, postando toda semana, cada filme visto e outros também revistos, estes sendo colocados a parte.
E comece o ano com muitos filmes:
Nota: 7/10
Direção: Hitoshi Matsumoto
Uma homenagem aos filmes e séries de kaiju em forma de um mockumentary, contando com cenas típicas do humor japonês, nonsense e quase anárquico.
Nota: 8/10
Direção: Clint Eastwood
Um trabalho diferenciado no currículo de um diretor antigo, mas que não permanece no lugar comum. Não é um trabalho perfeito, mas a belíssima escolha do elenco e uma direção inspirada do roteiro, que algumas vezes recorre a narração para o espectador no meio da música. Fora isso, um filme cativante.
Nota: 8/10
Direção: Hal Ashby
Uma lição de vida, uma quebra dos parâmetros e padrões, uma fuga de uma vida recheada de mediocridade e mesquinharia. Apaixonante pela sua transgressão cheia de leveza e pelas lições que carregam.
Nota: 9/10
Direção: Todd Haynes
A vida do grande Bob Dylan fragmentado fora do tempo, sem uma linearidade, interpretado por atores de cores, idades e sexos diferentes, mas é Cate Blanchett que melhor encarna o grande compositor sob o nome de Jude Quinn. Entre meio, passagens da sua vida, a mudança de seus pensamentos e de sua poética. Ao todo momento, Dylan é onipresente sem jamais mencioná-lo e ao mesmo tempo, sabermos quem está por trás das máscaras que cada ator se põe.
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