Por Kaio Feliphe
"Daqueles que se passam de pai para filho."
A grande maioria das
pessoas teve a sua infância marcada por filmes, indiferente do gênero. Comédia,
Animação, Romance etc. Mas um gênero em especial marca profundamente a vida de
uma pessoa para sempre, os filmes de Ação. Quem nunca passou a tarde de domingo
ao lado de seu pai vendo um clássico explosivo gravado em fita cassete estrelado
por Bruce Willis, Sylvester Stallone, Arnold Schwarzenegger, Jean-Claude Van Damme ou qualquer
outro imortal do Cinema Testosterona? E quem nunca imaginou como seria se todos
se unissem em uma missão de salvar o mundo?
Há dois anos isso foi possível, com Os Mercenários (The Expendables, 2010), escrito, dirigido e estrelado por Stallone e mais uma penca de brucutus sedentos por tiros e sangue. A tentativa na época foi válida, relembrando os bons tempos dos atores em cena em um clima divertidíssimo de amizade, mas os erros técnicos realmente incomodaram (parecia que algumas cenas não foram editadas). Mas aprenderam com os erros, chamaram um diretor com certa rodagem na área, Simon West, de Con Air: A Rota de Fuga (Con Air, 1997), escreveram um roteiro extremamente simples e competente, escalaram um elenco ainda mais macho que o anterior e pronto! Um novo épico de ação estava pronto.
Os Mercenários 2 (The Expendables 2, 2012) veio para marcar. Desde a imagem de divulgação que remete à
obra de Da Vinci, A Santa Ceia, até
as frases de efeito que enaltecem todos os grandes filmes que inspiraram a
realização desse aqui.
O filme conta a história de Barney Ross e sua equipe em mais um trabalho aparentemente fácil, resgatar uma caixa que contém um mapa com a localização de 5 toneladas de plutônio, mas que acaba se complicando graças ao malvado vilão Vilain, muito bem encarnado por Van Damme, quando ele acaba assassinando um deles. Com sede de vingança, Os Mercenários lutam para acabar com Vilain de uma vez, honrando a morte de seu companheiro.
Simples? Sim. Clichê? Também. Mas, e daí? O grande barato é a grande brincadeira nostálgica que é o filme. Piadas remetendo a trabalhos como O Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984), Duro de Matar (Die Hard, 1988), e até Rocky (Rocky, 1976) (principalmente no estilo de luta de Stallone no combate final). E se preparem para um banho de sangue digno de filmes como Kill Bill (Kill Bill: Volume 1, 2003), onde todas as mortes são bem violentas, para o deleite do espectador.
E claro. Não poderíamos de falar do mais macho e emblemático ator de ação, Chuck Norris. Os minutos em que seu personagem, Booker, está na tela são simplesmente impagáveis. Cada frase, cada movimento de Norris empolga até o que odeia filmes do gênero. A cada cena você sente que cada centavo que você pagou para assistir o filme valeu a pena.
Barney: “- É verdade aquele boato em que dizem que você foi picado por uma cobra?”
Booker: “- É. Depois de três dias de agonia e sofrimento... a cobra morreu!”
O filme conta a história de Barney Ross e sua equipe em mais um trabalho aparentemente fácil, resgatar uma caixa que contém um mapa com a localização de 5 toneladas de plutônio, mas que acaba se complicando graças ao malvado vilão Vilain, muito bem encarnado por Van Damme, quando ele acaba assassinando um deles. Com sede de vingança, Os Mercenários lutam para acabar com Vilain de uma vez, honrando a morte de seu companheiro.
Simples? Sim. Clichê? Também. Mas, e daí? O grande barato é a grande brincadeira nostálgica que é o filme. Piadas remetendo a trabalhos como O Exterminador do Futuro (The Terminator, 1984), Duro de Matar (Die Hard, 1988), e até Rocky (Rocky, 1976) (principalmente no estilo de luta de Stallone no combate final). E se preparem para um banho de sangue digno de filmes como Kill Bill (Kill Bill: Volume 1, 2003), onde todas as mortes são bem violentas, para o deleite do espectador.
E claro. Não poderíamos de falar do mais macho e emblemático ator de ação, Chuck Norris. Os minutos em que seu personagem, Booker, está na tela são simplesmente impagáveis. Cada frase, cada movimento de Norris empolga até o que odeia filmes do gênero. A cada cena você sente que cada centavo que você pagou para assistir o filme valeu a pena.
Barney: “- É verdade aquele boato em que dizem que você foi picado por uma cobra?”
Booker: “- É. Depois de três dias de agonia e sofrimento... a cobra morreu!”
Enfim, vem o duelo final. Para aqueles que viveram a época de ouro do cinema brucutu não poderiam ser melhor. Imaginem uma luta entre Rocky e Frank Dux, o exímio lutador do clássico da Sessão da Tarde O Grande Dragão Branco (Bloodsport, 1988)? Ver Stallone e Van Damme saindo na mão é um dos ápices do filme.
A sensação de êxtase é inevitável. Com certeza, um dos grandes eventos do ano. E ainda prova que quem já foi Rei dos filmes de ação, nunca perde a Majestade. As rugas são visíveis, assim como os cabelos brancos, mas a maravilha que é ver tanta gente lendária em uma tela de cinema é simplesmente indescritível. Digno de ser gravado em fita e ser assistido com uma pipoca do lado, assim como os grandes expoentes do passado. Espero que as crianças daqui a 20 anos tenham a sorte que eu tive, e assista não só Os Mercenários, mas como qualquer bom filme de ação. Daqueles que se passam de pai para filho.
Barney: "- Esse troço devia estar no museu!"
Trench: "- Todos nós devíamos, Barney!"
Avaliação: 8.5/10
Avaliação: 8.5/10
Grandes momentos, tardes inesquecíveis no sofá assistindo, no calor do dia, aqueles heróis lutando contra bandidos caricatos, com grandes habilidades marciais!
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